No âmbito da promoção do livro e da leitura convidamos a participar na comunidade de leitores da Biblioteca José Saramago "O Alpinista Descendente", de Carlos Couto Amaral,com a presença do escritor O “Alpinista Descendente” é a metáfora da vida. Ascendemos com o ideal aceso no coração. O hábito valoriza o esforço da ascensão, embora quaisquer momentos tragam sentido à existência. Mesmo nos instantes em que nos bastidores desmontamos a cena. Para o alpinista existencial na escalada há a possibilidade da “queda”, ou, a inevitabilidade do ato descendente (até ao arrumar das cordas). Será irónico o título? Se a apologia cuida da ascensão, contudo, este alpinista, à luz Sísifo, também é descendente… o que não deixa de rimar com decadente… (mas a rima é branca). Carlos Couto Amaral, nasceu em Mangualde em 1960. Licenciado em Filosofia. Professor na Escola Daniel Sampaio (Sobreda de Caparica). Mestre na Estética de Nietzsche. Encenador e dramaturgo, escreveu “(G)Estação dos Afetos”; “Meu Fado quase uma estória pirosa de amor”, 2013 (Edição em parceria com José Teixeira e Xico Braga), levadas à cena pelo GITT. Publicou poesia: “A Sombra dos Momentos Felizes” (Edições Colibri, 2000); “Sereno Fluir das Horas” (Edições Colibri, 2004); “Desflorar da Flor de Sal” (Minerva Editora 2010). Nos encontros de professores galegos e portugueses da paz orientou oficina de escrita criativa (2013 a 2015). |