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Cultura para Todos!

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Encontros Imaginários na Amadora

 

Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2014. 

21:30 

Biblioteca Municipal Fernando Piteira dos Santos - Amadora 

 

A Associação Amadora Passado Presente e Futuro em parceria com o Teatro Passagem de Nivel convida-o(a) a assistir à primeira edição dos Encontros Imaginários na Amadora.

Um modelo de sucesso d'A BARRACA Teatro com textos originais de Helder Costa que agora chega à Amadora.

No dia 17 de Fevereiro (21h30) venha beber um café e assistir ao divertido debate de ideias entre Humberto Delgado, António de Oliveira Salazar e Soror Mariana.

 

A ENTRADA É GRATUITA.

 

"O confronto de ideias através de personagens marcantes da História da Humanidade.

O percurso irregular do Conhecimento e da Cultura, na Política, na Arte, na Economia, nas Religiões e na Ciência.

Uma demonstração pública que a aprendizagem pode ser lúdica, agradável e de dimensão popular.

Ser culto sem ser elitista e popular sem ser populista."

 

Humberto Delgado (1906-1965) (João Moreira)

Oficial aviador, tomou parte activa na preparação do 28 de Maio, pertenceu ao Comando Geral da Legião Portuguesa e foi Director do secretariado da Aeronáutica Civili.

Representante de Portugal na Nato em Washington, adere à oposição ao regime Salazarista, candidatando-se à Presidência da República em 1958. Ficou célebre a frase “Obviamente demito-o”, referente ao futuro que destinava a Salazar, caso fosse eleito.

O seu gesto corajoso foi determinante para acordar a oposição e o povo português de um longo período de letargia e passividade.

Transformado em inimigo nº 1 do regime, exilado e perseguido, acabaria por ser atraído a uma cilada e assassinado em Vila Nueva del Fresno.

 

Salazar (1889-1968) (Porfírio Lopes)

Estadista, professor universitário de economia e finanças de Universidade de Coimbra, chefe do Governo de Portugal durante cerca de 40 anos.

Filho de pequenos agricultores do Vimieiro (Santa Comba Dão), esteve no seminário de Viseu, depois licenciou-se em Direito e participou no Centro Académico de Democracia Cristã, instituição onde devolveu a sua formação doutrinária influenciada por Maurras.

A crise da República e os sucessivos golpes militares e assassinatos, prepararam o país para a ditadura militar do 28 de Maio de 1926.

Chamado para a pasta das finanças, anunciou: “Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses”. Criou a União Nacional, o SNI, decretou a constituição de 1933, e assim instituiu um sistema de partido único e uma poderosa máquina de propaganda, inspirados claramente em Mussolini (cuja foto tinha sobre a secretária de trabalho).

O Estado fascista era defendido por organizações policiais (a PIDE), e para-militares (Legião Portuguesa, entre outras), e a propaganda para a juventude assegurada pelas Mocidades Portuguesas.

Dominou Portugal durante cerca de 40 anos, atravessando as grandes crises mundiais – Guerra Civil de Espanha, II Grande Guerra, e guerras nas colónias portuguesas – acabando por falecer devido a um traumatismo craniano provocado por ter caído de uma cadeira.

 

Soror Mariana Alcoforado (1640-1723) (Matilde Cañamero)

Mariana Alcoforado era freira em Beja no convento de Nossa Senhora da Conceição onde faleceu com 83 anos de idade.

A ela se atribui a autoria das célebres cartas de amor publicadas em Paris e em língua Francesa em 1669 conhecidas por “Lettres Portugaises”.

As cartas foram enviadas ao capitão Noel Bouton, conde de S. Léger, integrante das tropas Francesas que vieram auxiliar Portugal contra Espanha de 1665 a 1667.

 

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