Exposição coletiva ‘Arte Digital’
Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
Amadora
A Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos inaugurou, no passado dia 29 de setembro (quinta-feira), pelas 18h00, a exposição coletiva ‘Arte Digital’, que contará com os trabalhos ‘Arbor’, de Ana Cristina Marques e Rui Gaspar, ‘Principium’, de Pedro Veiga e ‘Artefacto Peixe Aumentado’ de Sofia Quintas.
Patente até 31 de dezembro.
Entrada livre.
Exposição coletiva | Arte Digital
A) “Principium” de Pedro Veiga
«Cada peça desta série é um Principium – um princípio, enunciado em latim – que se funde graficamente com o seu conteúdo e formalmente com o seu significado.
Principium é afinal tudo o que nos forma, ao nível mais intrínseco, a própria vida, a consciência, o intelecto. É a relação entre a matéria e os pensamentos e as suas múltiplas ligações e efeitos. É o fascínio por esta energia misteriosa que anima os nossos corpos, pelos mistérios que se passam no seu interior, pela vida das nossas células, pela semelhança dos universos microscópicos e macroscópicos.
Principium é também uma parábola sobre o tempo: desde a fracção de segundo em que a água em movimento é congelada e exposta para a eternidade, passando pela coexistência de elementos gráficos oriundos de diferentes épocas e séculos num cenário único.
Esta exposição ao recorrer ao software Aurasma permite que os visitantes interajam com as telas. Este software permite tirar o máximo partido da visita à exposição Principium. É recomendável utilizar um smartphone ou tablet onde se possa instalar a aplicação (gratuita) Aurasma (disponível para Android e iOS). É uma aplicação de realidade aumentada que permitirá apontar o telemóvel aos quadros e obter informações adicionais sobre os mesmos».
Biografia | Pedro Veiga
Nasceu em 1963, é licenciado em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (85-90). Participou em exposições coletivas entre 2001 e 2004, destacando o Espaço Montepio, a Galeria Municipal Gymnásio, e o Projeto +5 na galeria do Ministério das Finanças, na Praça do Comércio, em Lisboa. Teve a exposição “Love Wave” na Quinta da Regaleira, em Sintra em 2012, onde a mesma contou com mais de 6.000 visitantes, e também na storytailors store, em Lisboa, ao Chiado, em junho de 2013.
Em maio de 2014 inaugurou uma exposição individual na Galeria Municipal de Monsaraz, integrado no programa Monsaraz Museu Aberto. Em maio/junho de 2015 teve nova exposição individual na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, seguindo-se-lhe uma participação na Bienal de Arte de Cerveira, em julho de 2015.
Atualmente é membro do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (ciac.pt).
B) “ARBOR - Árvore das Palavras” de Ana Cristina Marques e Rui Gaspar
«…A árvore, na mãe natureza, simboliza o pilar estruturante da floresta primordial, historicamente ligada ao início da humanidade, ao pecado original. Os seus ramos, os seus frutos, as suas flores, são fontes de vida, simbolicamente fontes do saber, que da literatura emerge a metáfora "Árvore das Letras", remetendo-nos para outra metáfora, “Árvore das Palavras”. Ambas belas, ambas grandiosas, prenhas de conhecimento.
Os seus frutos, as letras do alfabeto, os números, os símbolos do código escrito, são construtores das palavras, do texto, que evidenciam o conhecimento de uma língua. Na nossa, na de Camões ou em qualquer uma outra, o momento imediato ao da escrita, na letra seguinte, tornam-se passados, projetando num futuro mais ou menos longínquo, transmitido em diversos suportes, tangíveis ou não tangíveis, o conhecimento humano.
E esta evidência de que os símbolos do código escrito nos levam às palavras, aos números, ao texto, num processo de aprendizagem complexo para o domínio de uma língua que se inicia na infância, implica dominar tanto o código oral com o escrito, a nível da compreensão como da expressão. E este processo acontece de múltiplas formas na infância e que se deseja se mantenha em continuum.
Potenciar a aprendizagem de uma língua, oferece a possibilidade de construir palavras a partir da “Árvore das Letras” de forma interativa e tridimensional, abandonando a escrita convencional num plano (papel, quadro, teclado de computador ou ecrã de tátil), permitindo a construção e a partilha, em simultâneo e em tempo real, da “Árvore das Palavras”».
Biografia | Ana Marques
É aluna de doutoramento em média-arte digital na Universidade Aberta/ Universidade do Algarve. Concluiu o mestrado em Comunicação Educacional Multimédia. Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. É professora de artes visuais no ensino secundário. Tem desenvolvido trabalho nas áreas do design de comunicação e media-arte digital.
Biografia | Rui Gaspar
Doutorando em média-arte digital na Universidade Aberta/Universidade do Algarve e investigador do CIAC. Licenciado em Ciências da Informação e documentação pela Universidade Aberta. É técnico de eletrónica e computação. Bibliotecário na Biblioteca Municipal de Alpiarça, tem desenvolvido a sua atividade à volta da promoção da leitura em espaços públicos e escolares. Participou e dinamizou congressos, feiras, encontros e workshops nas áreas da promoção da leitura. Desenvolveu vários artefactos e instalações de média-arte digital, tendo sempre como pano de fundo a promoção da leitura.
C)“Artefacto Peixe Aumentado – Realidade Aumentada” de Sofia Quintas
«O trabalho consiste na recriação de uma peça de arte (Azulejo) através de uma metamorfose, trabalhada em desenho/animação 3D, utilizando o programa Blender, a ser visualizada na tecnologia Realidade Aumentada.
Propõe-se estender o objeto de arte físico a uma nova expressão artística, utilizando uma criação já existente e recriar uma nova versão em realidade aumentada, enriquecendo o objeto artístico e permitindo ao público/observador, por meio de tecnologias, visionar um novo conceito de arte dinâmico em 3D animado».
Biografia | Sofia Quintas
Nasceu em Faro em 1968.Começou ainda aluna do ensino Secundário, a expor trabalhos noutras escolas de Faro.Licenciou-se em Pintura na Escola Superior de Tecnologias Artísticas de Coimbra (A.R.C.A.). No primeiro ano de faculdade foi selecionada e escolhido um trabalho que esteve patente numa exposição coletiva internacional subordinada ao tema “os direitos do homem/revolução francesa”. Esta exposição esteve patente ao público e em digressão pela europa durante 2 anos. A cor e a forma ou a forma da cor são os seus instrumentos de comunicação, daí ter incursões diversas em áreas artísticas tão distintas como a cerâmica, a escultura ou o design gráfico. Está representada quer em coleções particulares, quer ainda no Lions Club.
Equipamentos e requisitos técnicos: telemóvel ou tablet com o sistema Android ou iOS, rede wireless.
Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos
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