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Cultura para Todos!

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CICLO DE MÚSICA JAZZ DE MAFRA

Das grandes canções do repertório clássico americano às novas abordagens do jazz, dando espaço à improvisação, mas também às manifestações sonoras que abraçam o grande público. Esta é a viagem musical proposta pela Câmara Municipal de Mafra que organiza, no novo espaço da Casa da Música Francisco Alves Gato (localizada no Complexo Cultural Quinta da Raposa, em Mafra), um ciclo de concertos gratuitos, que se prolongam de abril a julho.

 

Valorizando o trabalho dos músicos portugueses, este ciclo pretende apresentar, aos munícipes, a diversidade da oferta no contexto do jazz nacional, disponibilizando quatro concertos com entrada gratuita, sujeita à lotação da sala, que se realizam às sextas-feiras, a partir das 21h30.

 

A estrear este ciclo, sobe ao palco, no próximo dia 15 de abril, a cantora Bárbara Lagido, acompanhada ao piano e ao contrabaixo, fazendo a interpretação de temas da autoria de grandes nome como Cole Porter, George Gershwin, Thelonious Monk, Duke Ellington, Rodgers & Hart, entre outros, mas arranjados de forma muito peculiar.

 

No dia 6 de maio, é a vez da cantora Maria Morbey, que apresenta, em cada tema, uma transformação muito própria que nasce do encontro musical entre a voz, a guitarra, o contrabaixo, a plasticidade do movimento e a força da palavra.

 

Vasco Agostinho trio é a sugestão para dia 3 de junho. Este grupo de música improvisada, constituído por guitarra elétrica, contrabaixo e bateria, propõe uma viagem pela essência de cada músico em palco, produzindo uma experiência que é vivida, de forma única, por cada elemento do público.

 

A cantora e compositora Joana Machado – voz maior, há muito reconhecida por quem se movimenta no território do jazz – encerra este ciclo no dia 1 de julho. Do alinhamento do seu espetáculo ao vivo, fazem parte temas do seu novo disco “Off Track” (2016), sendo a grande maioria de sua autoria.

 

O Ciclo de Música Jazz de Mafra é uma organização da Câmara Municipal de Mafra, com produção da “Musicland – Escola de Jazz e Música Atual de Mafra”.

Recriação Histórica na Necrópole de Carenque | inscrições abertas | 16 abril

No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 abril)
Recriação Histórica na Necrópole de Carenque
16 de abril (sábado) | das 10h00 às 17h00

 

A Câmara Municipal da Amadora associa-se, uma vez mais, às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 abril), este ano dedicado ao tema ‘Desporto, um Património comum’, e promove, no próximo dia 16 de abril (sábado), entre as 10h00 e as 17h00, uma Recriação Histórica na Necrópole de Carenque, em colaboração com a ARQA – Associação de Arqueologia da Amadora.

Esta atividade está integrada nas comemorações do 42.º Aniversário do 25 de Abril, festejado no concelho da Amadora com um conjunto alargado de iniciativas que decorrem durante o mês de abril

 

Programa | Recriação Histórica ‘Clã de Carenque’
Manhã
10h00 – Início do processo de cozedura em fogueira tipo ‘soenga’ de cerâmicas elaboradas no âmbito do
workshop de cerâmica pré-histórica do Clã de Carenque (destinado a membros do Clã e participantes no workshop, aberto para visita ao público em geral).
12h00 – Almoço Pré-Histórico (destinado exclusivamente aos membros do Clã e participantes no workshop de cerâmica pré-histórica).
Tarde
14h00 – Abertura ao público da Necrópole de Carenque. Visita à exposição interpretativa deste Monumento
Nacional.
14h30 - Apresentação dos membros do Clã de Carenque e do seu contexto histórico. Visita à Necrópole.
15h15 – Ateliês interativos de cerâmica, caça, agricultura, elaboração de adereços funerários, entre outros, a
decorrer em simultâneo e onde o público pode participar e experimentar.
15h45 – Demonstrações sobre o aproveitamento dos produtos secundários dos animais, nomeadamente da fibra animal para tecelagem e do leite e derivados.
Apresentação sobre o talhe de materiais líticos e dos diversos tipos de rocha utilizados na época.
16h00 – Recriação de ritual funerário numa das três Grutas Artificiais da Necrópole.
16h45 – Abertura da fogueira tipo “soenga” para observação dos resultados da cozedura das cerâmicas do
workshop.
17h00 – Fim da Recriação Histórica.

Nota - Recriação ao ar livre, condicionada pelas condições climatéricas, podendo o programa sofrer eventuais alterações.

Inscrições gratuitas, mas que requerem marcação prévia para:
museu.arqueologia@cm-amadora.pt | 214 369 090

 

Sobre a Necrópole de Carenque
O Núcleo Monográfico da Necrópole de Carenque é um dos núcleos do Museu Municipal de Arqueologia e encontra-se aberto ao público, de forma permanente, desde 1999.
A Necrópole de Carenque é constituída por três sepulcros coletivos escavados nos afloramentos calcários do Tojal de Vila Chã, entre Carenque e os Moinhos da Funcheira.
Descobertos e escavados, em 1932, pelo arqueólogo Manuel Heleno, estes sepulcros revestem-se de grande interesse para a compreensão da nossa Pré-História, ultrapassando a importância local que inegavelmente possuem. Por isso encontram-se classificados e protegidos como monumento nacional, pelo Decreto do Governo n.º 26:235, de 20 de janeiro de 1936.
Estes sepulcros, genericamente designados de Grutas Artificiais, por terem sido escavados na rocha, integram-se numa tradição cultural-funerária mediterrânica, mas evidenciam também características próprias de uma região que coincide, grosso modo, com o Estuário do Tejo. De entre outras necrópoles deste tipo, destacam-se, além de Carenque, as grutas artificiais de Palmela, de Alapraia, de S. Pedro do Estoril e de S. Paulo.
Dando de alguma forma à morfologia das antas (de que podem ver-se alguns exemplares, a Oeste da Necrópole, em Queluz - Monte Abraão), as Grutas Artificiais apresentam uma arquitetura característica: têm acesso por um corredor, em regra voltado a nascente, que comunica com uma câmara funerária através de um pequeno portal de formas arredondadas. Tanto o corredor como esta claraboia estavam cobertos por pesadas lajes de calcário, fechando a estrutura ao exterior.
Os materiais arqueológicos e os restos humanos provenientes das escavações ali efetuadas estão em depósito no Museu Nacional de Arqueologia, uma vez que Manuel Heleno era Diretor interino desta instituição, quando efetuou trabalhos neste sítio arqueológico.
A construção e as primeiras deposições de cadáveres que ali estão testemunhadas remontam ao final do Neolítico (3.º milénio a.C.), altura em que se vivia já na região uma economia de base agropastoril, evoluída sob o ponto de vista das tecnologias de produção pré-históricas.

 

Museu Municipal de Arqueologia/Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira
Parque Aventura, Beco do Poço
Tel: 214 369 090
Fax: 214 986 776
E-mail: museu.arqueologia@cm-amadora.pt

 

IN: www.cm-amadora.pt